17abr
2010
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Branca de Neve em versos

                                                                                            Beth Cury

– Espelho, Espelho meeeu!
Haverá alguém no mundo
mais bela do que eu?

– SIM!!!
BRANCA DE NEVE!

Foi o que bastou.

Tirada do palácio, à força
com a floresta e a ameaça
muito a princesa se assustou.

Caminhou muito, muito
triste, desolada.
Numa clareira, de repente:
sinais de gente.

Fatigada, desmaia.

Correram os bichinhos
logo, logo amiguinhos:
ursos gentis, de borboleta na gravata,
coelhinhos curiosos, narizinhos nervosos,
tartarugas lentas,
pescoço de fora, atentas.

Por eles ajudada
numa casinha que ali se via,
repousou.
Os donos da casinha:
sete anõezinhos
nenhum deles até ali
de coisa alguma sabia.

Lá na mina encantada
o trabalho encerravam.
Descansa o trem.
Repousava a pá.
De volta a casa, em caminhada:
– Lá-lá, lá lá, lá-lá-lá, rá-rá…
– “Eu vou, eu vou, pra casa agora eu vou…”

– Oba! mesa arrumada!
Comida à vista, cheirosa. Que apetitosa!
E uma menina, tão linda!…
– Parece fada!

Comeram, comeram
felizes,
naquele dia,
no outro,
no outro.
Eles trabalhavam
e ela, a menina
linda, lábios vermelhos, pele de neve
seu encanto na casinha irradiava.

Até que um dia
sem que ninguém esperasse
a rainha malvada
– ela era uma bruxa disfarçada –
na porta da menina aparece.
Dá-lhe uma maçã envenenada!

Uma mordida e…
Branca de Neve desfalecida.

Os bichinhos, amiguinhos,
não conseguem reanimá-la.
Nem os anões
quando chegam.
Só lhes resta
venerá-la.

Correm com a bruxa
que foge arrependida!

Numa caixa de cristal
querem guardá-la.
Tristes
têm esperança de um dia acordá-la.

Eis que um príncipe
que por ali passa,
com a beleza da menina se encanta
quer beijá-la:
os olhos ela abre,
os olhos dele encontra.
Volta à vida.

Branca de Neve ama!

O príncipe
e seu doce cavalo
levam pra sempre a princesa
a um destino feliz
como todo mundo sempre quis.

Comentários (2)

  • Adriana

    Gostei muito desse site!

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  • Ana Clara

    Muito obrigada♡

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