06fev
2020
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Palácio de Versalhes – curiosidades

Château de Versailles é um palácio real localizado na cidade de Versalhes,  criado para ser a sede do poder político nos séculos XVII e XVIII. Era uma aldeia rural à época de sua construção, hoje  um subúrbio de Paris.

Em 1660, de acordo com os poderes reais dos conselheiros que governavam a França, eles procuraram um local próximo de Paris, 22 quilômetros afastado dos tumultos e doenças da grande e imponente Paris para fazer a sede do poder político da França.

O Palácio de Versalhes é o maior palácio do mundo. Versalhes apresenta 700 quartos, 352 chaminés, 1250 lareiras, 67 escadas, 2153 janelas e nenhum banheiro. São 700 hectares de parque. Apresenta capela, galeria de espelhos com 75 metros de comprimento  e 12,30m de altura com 17 enormes espelhos em frente às janelas  que refletem a vista do belíssimo jardim. O jardim cerca o palácio com canteiros simétricos, vasos, fontes, estátuas…

O futuro lançamento de Doces Histórias: O Casamento de Narizinho obra original de Monteiro Lobato apresenta uma releitura do Palácio de Versalhes, o salão do palácio do Príncipe Escamado.

Curiosidades de Versalhes:

Curiosidades dos Anos 1600 a 1700

Ao se visitar o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o suntuoso palácio não têm banheiros.

Na Idade Média, não existia escovas de dente, perfumes, desodorantes, muito menos papel higiênico. Os excrementos humanos eram despejados pelas janelas do palácio.

Em dia de festa, a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para 1500 pessoas, sem a mínima higiene. Vemos nos filmes de hoje as pessoas sendo abanadas.

A explicação não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias (que eram propositalmente feitas para conter o odor das partes íntimas, já que não havia higiene). Também não havia o costume de tomar banho devido ao frio e à quase inexistência de água encanada. O mau cheiro era dissipado pelo abanador. Só os nobres tinham lacaios para abaná-los, para dissipar o mau cheiro que o corpo e boca exalavam, além de também espantar os insetos.

Quem já esteve em Versailles admirou muito os jardins enormes e belos que, na época, não eram só contemplados, mas “usados” como vaso sanitário nas famosas baladas promovidas pela monarquia, porque não existiam banheiros.

Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de junho (para eles o início do verão). A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim em junho, o cheiro das pessoas ainda era tolerável. Entretanto, como alguns odores já começavam a incomodar, as noivas carregavam buquês de flores, junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro. Daí termos “maio” como “o mês das noivas” e a explicação da origem do buquê de noiva.

Os banhos eram tomados em uma única tina, enorme, cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebês eram os últimos a tomar banho. Quando chegava a vez deles a água da tina já estava tão suja que era possível “perder” um bebê lá dentro. É por isso que existe a expressão em inglês “don’t throw the baby out with the bath water”, ou seja, literalmente “não jogue o bebê fora junto com a água do banho”, que hoje usamos para os mais apressadinhos.

Os telhados das casas não tinham forro e as vigas de madeira que os sustentavam era o melhor lugar para os animais – cães, gatos, ratos e besouros se aquecerem. Quando chovia, as goteiras forçavam os animais pularem para o chão. Assim, a nossa expressão “está chovendo canivete” tem o seu equivalente em inglês em “it’s raining cats and dogs” (está chovendo gatos e cachorros).
Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada. Lembremo-nos de que os hábitos higiênicos, da época, eram péssimos. Os tomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, venenosos. Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo “no chão” (numa espécie de narcolepsia induzida pela mistura da bebida alcoólica com óxido de estanho).

Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estivesse morto, portanto recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão.

A Inglaterra é um país pequeno, onde nem sempre havia espaço para se enterrarem todos os mortos. Então os caixões eram abertos, os ossos retirados, postos em ossários, e o túmulo utilizado para outro cadáver. As vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que o morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a idéia de, ao se fechar o caixão, amarrar uma tira do pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo, durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar. E ele seria “saved by the bell”, ou “salvo pelo gongo”, expressão usada por nós até os dias de hoje.

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