14mar
2015
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450 anos de poesia em São Paulo e no Belém – Literatura Informativa – 01

Hoje é o Dia Nacional da Poesia, data criada em homenagem a Castro Alves, o poeta dos escravos.

Pensando em poesia, merece destaque o trabalho desenvolvido pelos meus alunos da 2ª série do Ensino Médio do INSA, em 2004.

Eles exprimiram suas sensações e sentimentos no reportar-se ao tempo pela fotografia, na reconstrução de quadros famosos e no entrelaçar de palavras com seus poemas. Verificaram a evolução da língua, da poesia e costumes nos 450 anos de São Paulo. Os alunos revisaram todas as estéticas literárias nas aulas. Pesquisaram o contexto histórico, vestuário, pinturas famosas, músicas… tudo relacionado à linha do tempo. Depois da pesquisa e estudo, selecionaram uma pintura que representasse a estética literária ligada à importância do Belém nos 450 anos de nossa cidade. Elaboraram uma poesia e representaram quadros vivos famosos de acordo com a época escolhida pelo grupo.

O trabalho – Da literatura do padre José de Anchieta até a poesia do aluno do INSA nos dias atuais, de 1554 até 2004. A apresentação ocorreu durante a mostra cultural em outubro de 2004. Resgatou-se o sentir com a linha do tempo por caminhos variados, diferentes linguagens, olhares diversos (fotografia, pintura, música, poesia, história, vestuário, encenação). Todos procuraram demonstrar suas emoções voltando seu sentir para séculos passados, tentando não só sua historicidade, mas também sentimentos decorrentes da realidade vivida naquele momento.

Postarei uma estética por dia com a poesia, a pintura escolhida e a fotografia do quadro vivo, uma homenagem aos meus ex-alunos.

 

O Trilhar Indígena

A terra era deles, não havia cidade.

De seu jeito viviam na mata selvagem,

Pescavam nos rios, na floresta caçavam,

Repartiam entre eles o que conquistavam.

Pelos caminhos e aldeias indígenas

Vieram os brancos, ferozes e bravos,

Maltratando, prendendo, como inimigos,

Levando-os como escravos!

Os Jesuítas por aqui estiveram:

Educar, humanizar, evangelizar,

500 anos se foram …

E os índios, onde estão?…

 

 

 

 

 

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