16abr
2011
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Cinderela em Doce

Era uma vez uma garota prestativa, que trabalhava duro para satisfazer os desejos da madrasta e de suas duas filhas. O pai acabara de se casar com essa mulher, que tinha filhas invejosas e ciumentas. Cinderela era o nome dado pelas malvadas irmãs à menina, já que vivia nas cinzas da cozinha, o lugar que lhe deram no palácio.

A pobrezinha trabalhava sem cessar: varria, limpava, cozinhava, passava roupa, fazia de tudo.

Certo dia, o rei resolveu realizar um grande baile para o filho escolher sua noiva. Todas as garotas do reino foram convidadas.

As irmãs postiças de Cinderela ficaram empolgadíssimas. Pediram que ela lavasse, passasse seus vestidos, penteasse e arrumasse seus cabelos, enfim, as deixasse como princesas.

Cinderela fez tudo o que pediram. Eram ordens e mais ordens. Implorou para ir ao baile, mas a madrasta fez de tudo para impedir. Por fim, disse que ela não poderia ir, pois estava sempre coberta de cinzas e não tinha roupa e sapatos apropriados.

A pobre menina, solitária, em um canto da cozinha chorava.

De repente, aparece sua madrinha e pergunta-lhe:
– Por que você está tão tristonha?
–  É que eu gostaria de ir ao baile!…

A velhinha bondosa pede para Cinderela pegar no jardim uma abóbora bem grande.

Sem entender, a garota entrega a abóbora à madrinha que, num passe de mágica, a transforma em uma dourada carruagem.

Precisavam de cavalos. A fada madrinha toca, com a varinha encantada, ratos da ratoeira que se transformam em belos cavalos. Os ratões, que eram mais espertos, tornaram-se cocheiros.

A madrinha viu próximo ao regador lagartos.
– Perfeito! Eles serão os lacaios que ajudarão o cocheiro a conduzir a garota ao palácio.

Só faltava Cinderela ficar bela. A varinha mágica fez a sua parte. Transformou-a em uma princesa com um vestido, encantador, maravilhoso.

A madrinha aconselhou:
– Volte para casa antes da meia-noite, pois nesse horário acaba o encantamento. Não se esqueça!

Cinderela partiu deslumbrante naquela carruagem de ouro.

Assim que a jovem apareceu na festa, todos ficaram extasiados com tanta beleza. O príncipe, hipnotizado por sua beleza radiante, dançou somente com ela.

Cinderela estava tão envolvida, que não percebeu o tempo passar.

Até que o relógio soou as doze badaladas. A jovem deixou o príncipe, assustada. Fugiu, descendo rapidamente a escadaria do salão. Fim do encantamento, tudo voltaria ao normal!

Na pressa, um dos sapatos ficou preso no degrau.

O príncipe corre atrás da menina e só encontra o sapatinho. Frustrado, ele promete ao rei:
– Só me casarei com a dona deste sapatinho!

Todos procuraram aquela jovem, a dona do sapatinho, por todas as casas do reino. Não conseguiam encontrá-la.

Até que um dia, o príncipe chega à casa de Cinderela. As filhas da madrasta experimentaram o sapatinho, com todo o empenho para que servisse, mas seus pés eram grandes demais.

O filho do rei pergunta à dona da casa:
– Tem outra jovem aqui?

A madrasta diz que não, mas nesse momento entra na sala a maltrapilha. O príncipe insiste para que a moça experimente o sapato.  Ela calça o sapato com muita facilidade.
– É ela! A dona do sapatinho! Feliz, o príncipe observa o outro sapato na mão da garota.

Encantado, o príncipe a leva ao palácio, onde realizam o sonho de ambos: casar e serem completamente felizes.

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