Os Três Porquinhos em Doce
Era uma vez três porquinhos que moravam com seus pais em uma pequena casa. Eles já estavam bem grandinhos e queriam ter seu próprio espaço. Saíram, então, de casa em busca de aventuras e de um lugar para cada um.
O mais novo só queria arrumar tempo para brincar. Por isso juntou o que mais tinha na mata: palha. Com ela fez rapidamente uma palhoça, para depois brincar muito.
Já com a casa pronta, percebeu que o lobo estava por perto e soprando para que ele saísse. Como tinha construído depressa demais a sua casa, sabia que ela não resistiria à força do sopro do lobo. Então resolveu fugir o mais rápido que pôde.
E o lobo soprou mesmo… soprou até que a palhoça desmoronou. Por sorte, o porquinho já havia fugido e nada aconteceu a ele.
O irmão do meio percebeu que na mata havia muita madeira para fazer uma cabana. Seria rápida a construção, o abrigaria e ele teria tempo disponível para brincar com seus amigos. Com seu machado, juntou toda a madeira necessária. Cortou, recortou, uniu, pregou… Enfim terminou sua casa. Agora poderia ficar tranquilo, pois dentro da cabana estava seguro e não teria problemas com o bicho mais temido: o lobo malvado.
Estava observando da janela o amanhecer na floresta, quando percebeu que as paredes da cabana começaram a balançar. Imediatamente foi ver o que estava acontecendo. Não era tufão, nem tempestade, mas a maldade do lobo que estava em ação – faminto queria comer um porquinho.
Rapidamente o segundo dos irmãos, o do meio, foge da malvadeza daquele sopro devastador, que acabou por destruir o trabalho de dias, em segundos.
O último porquinho, o irmão mais velho, mais esperto e astuto, decidira fazer sua casa de tijolos. Gastou mais tempo, porém estava bem mais segura. Ocupou seu tempo reforçando a casa. Não brincou, construiu, plantou, para depois colher bons frutos.
Em uma bela manhã, um de cada vez, chegaram correndo e assustados seus dois irmãos, contando o que havia acontecido. Agora em segurança, tranquilizados, ficaram os três.
O lobo tentava de todas as maneiras pegá-los, mas a casa era muito resistente, o seu sopro era totalmente em vão. Falava, então, de lá de fora:
– Há maçãs suculentas num pomar aqui perto!
E havia mesmo. Combinaram o horário, mas um dos porquinhos foi bem mais cedo, enganando totalmente o lobo.
De todo jeito os porquinhos ludibriaram o lobo e conseguiram pegar espigas, maçãs e outras coisinhas mais para se alimentar, durante todo o tempo que ficaram na casa, cercados pelo lobo malvado, mas protegidos pelas paredes de tijolos.
O lobo tentou tudo… Soprou… Enganou… Até que resolveu subir no telhado e entrar pela chaminé… Assim entraria na casa e “nhac!”, comeria os três de uma vez.
Mas o malvado não contava com a astúcia dos porquinhos…
Assim que o lobo desceu pela chaminé, o caldeirão com água fervendo o esperava. Ponto final para a maldade do lobo.
Felizes por estar tudo resolvido, chamaram todos os bichinhos da floresta e festejaram, pois nunca mais o lobo iria importunar os porquinhos, nem nenhum outro bichinho.
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